MAB no 1º Debate da Indústria Cosmética do Estado do RJ

NOVA IGUAÇU 2º MAIOR POLO DE COSMÉTICA.

SÃO PAULO = 768 Industrias.

RIO DE JANEIRO = 173 Industrias.

Composição da Mesa do debate: Professor Raul Malheiros Payot, Presidente Renata Fontenelle ASSERIO,Professora Cássia Paulo UNIG, Diretor do MAB Alcy Maihoní e Presidente do SINDQUÍMICA/NI Sandoval Marques.

Créditos das fotos: Rosângela Façanha/Sindestetica-RJ

Realizou-se no auditório A, nas dependências da UNIG-Nova Iguaçu o 1º Debate da Indústria Cosmética do Estado do RJ, organizado pelo SINDESTETICA RJ/ Rosângela Façanha.

COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Atendendo ao honroso convite em participar e estar na mesa deste importante debate, representando a Federação das Associações de Bairros – MAB, desta cidade, verifiquei de perto a luta e dificuldades de um Sindicato “novo”, que apesar de alguns profissionais estarem brigando com a elite desde 1971, como fora dito, mas que somente agora em 2012, conseguiu sua devida e justa regulamentação. O empresariado tem que entender uma vez por todas que um sindicato exerce um controle social em prol do direito do trabalhador e absurdo foi ouvirmos que Tecnóloga (que estudou 4 anos em uma faculdade e que tenha pós-graduação e tudo mais), não pode responder por uma clínica de estética. É brincadeira.

O Sindestética e sua dirigente Rosângela Façanha em parceria com a UNIG deixo meus parabéns por promoverem este primeiro debate, que ficará na história desta cidade e do sindicato.

Uma lástima que as industrias estabelecidas em Nova Iguaçu não enviou seus representantes, uma pena que o executivo e legislativo da cidade também não estiveram presentes.

Onde entra o MAB, nesta questão? Todos nós iguaçuanos sabemos que não existe nenhuma preocupação das industrias de cosméticos com seus resíduos (lixo industrial). Outra, não existe sistema de reutilização da água. Rio Botas recebe dejetos in natura poluentes sem nenhuma fiscalização ambiental. Não há o devido controle social. Tudo isso em contraste com a “FORTUNA” de faturamento anual destas fabricas que giram em torno de R$ 166,3 milhões. Fomentar espaços para instalações de novas fabricas no município devem ser amplamante discutidas entre prefeitura e sociedade. Todos tem que ter esta visão de crescimento e desenvolvimento: prefeitura +sociedade.

Cabe a nós sociedade civil esta tarefa. Por isso entre este e outros fatores a importância de REATIVAR o Conselho Municipal de Políticas Urbana e Gestão Territorial – COMPURB e ACORDAR o Conselho Municipal de Meio Ambiente que vem hibernando ha tempos.

O Sindestética em parceria com a UNIG, acenderam um pavio de oportunidades para que as empresas + sociedade acordem para este nicho de mercado em franca expansão. Nova Iguaçu necessita de um desenvolvimento sustentável, estruturação e compromisso ambiental, aumento eficaz na área de projetos sociais, visando sempre à saúde do trabalhador e a oferta de emprego. A nobre luta deste sindicato como foi constatado é abrir uma porta de emprego a nível superior e técnico. Cursos de especialização e profissionalizantes devem ser amplamente estimulados e o Departamento de Educação desta Federação apóia e se coloca a disposição.