MAB NA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE BULLYING

Bullying uma doença social.

Os pais devem saber combater este mal.

foto: alcy

Na audiência pública na Câmara Municipal de Nova Iguaçu realizada na tarde do dia 26 de maio (quinta-feira) cujo ciclo de debate foi o tema “BULLYING – No cotidiano escolar”, o MAB esteve presente, representado pelos diretores Alcy Maihoní (Educação) e Edivanildo Silva (Políticas Urbanas). Presidindo os trabalhos da mesa, o vereador Carlos Ferreira (Ferreirinha), que atualmente preside a Comissão de Educação e Cultura da Câmara; debatedores: Ana Maria – UNIRIO, Ângela Gomes – Escola M. Vale de Tinguá, Emerson – SEMASPV e Jacira Lacerda – SEMED. Houve a participação especial do Sargento Coutinho, que há 19 anos faz um belíssimo trabalho nas escolas com o Programa Educacional de resistência às drogas e à violência (Proerd), com o objetivo primordial de atuar na prevenção do uso de drogas por crianças e adolescentes. No slide foram apresentados pela SEMASPV, quadros alarmantes dos índices das infrações de bullying. A SEMED, informou do projeto político pedagógico da escola “ Roda de Conversas com adolescentes da EJA”, esclarecendo que existem 22 escolas municipais que oferecem a EJA, onde já houve duas dinâmicas. A dinâmica de grupo consiste em técnicas de terapia comunitária, que beneficia as crianças e adolescentes da faixa etária de 15 a 18 anos, e em alguns casos atendem os de 20.

COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: O bullying é um problema de todos. É preocupante porque já é considerada uma questão de saúde pública, de segurança social e em certos casos é assunto policial. Se não houver uma plena integração entre a escola e os pais, qualquer iniciativa por melhor que seja a boa vontade do Estado ou da Sociedade Civil Organizada, o reflexo desta violência na fase adulta será nefasto (veja o caso de Realengo). Fato é que o bullying sempre existiu e continuará existindo, pois a natureza humana é complexa e diversificada. Cabem os pais e a escola usar de todos os meios possíveis, para buscar minorar as ocorrências e suas consequências. O debate deve ser constante nas escolas municipais, estaduais e particulares e em CASA.  Fiz uma pergunta a Profº Jacira Lacerda, representante da SEMED, que este projeto “Roda de Conversas”, que foi iniciado este ano, se ficará restrito aos alunos do  EJA ou haverá ampliação nas 104 unidades restantes da rede? A resposta foi que será ampliada gradativamente. Agora cabe aos pais de alunos cobrarem e saber educar seus filhos (as). A melhor forma sempre será o diálogo.

Dica:

Procurem ler a cartilha “bullying professores e profissionais da escola”, autora Ana Beatriz Barbosa Silva (Livro: “BULLYING: Mentes Perigosas nas Escolas”

Fonte: http://www.cnj.jus.br/campanhas-do-judiciario/bullying